A Graça do Sacramento

 

 Amar a Cristo e tudo que ele testemunha através de sua Igreja, a real vivência da verdade que é fundamental para a vivência social e religiosa. Deus constitui tudo e a ordena; e nesta ordem ele institui seus maravilhosos sacramentos que nos aproximam do sagrado, nos faz ficar cada vez mais próximos dos seus mistérios e designo salvífico.

A Igreja foi fundada através do alicerce de Cristo, ele mesmo mandou seu Espirito para nos guiar e conduzir a verdade, nada foi em vão, pois tudo que Deus agiu na terra foi e continua sendo designo salvífico; em nosso Catecismo da Igreja Católica encontramos o entender da fé deste designo.

 

A «ECONOMIA» SACRAMENTAL

No dia do Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja foi manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na «dispensação do mistério»: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, torna presente e comunica a sua obra de salvação pela liturgia da sua Igreja, «até que Ele venha»(1 Cor 11, 26). Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age, agora na sua Igreja e com ela, de um modo novo, próprio deste tempo novo. Age pelos sacramentos e é a isso que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama «economia sacramental». Esta consiste na comunicação (ou «dispensação») dos frutos do mistério pascal de Cristo na celebração da liturgia «sacramental» da Igreja.

Toda a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sacramentos. Há na Igreja sete sacramentos: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimônio.

 

I. Os sacramentos de Cristo

«Aderindo à doutrina da Sagrada Escritura, às tradições apostólicas [...] e ao sentir unânime dos santos Padres», nós professamos que «os sacramentos da nova Lei [...] foram todos instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo».

As palavras e as ações de Jesus durante a sua vida oculta e o seu ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o poder do seu mistério pascal. Anunciavam e preparavam o que Ele ia dar à Igreja quando tudo estivesse cumprido. Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos do que, de ora em diante, pelos ministros da sua Igreja, Cristo dispensa nos sacramentos, porque «o que no nosso Salvador era visível, passou para os seus mistérios».

«Forças que saem» do corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante: ações do Espírito Santo que opera no seu corpo que é a Igreja, os sacramentos são «as obras-primas de Deus», na nova e eterna Aliança.

 

IV. Os sacramentos da salvação

Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis, com os quais são celebrados os sacramentos, significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Eles dão fruto naqueles que os recebem com as disposições requeridas.

A Igreja celebra os sacramentos enquanto comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio baptismal e pelo dos ministros ordenados.

O Espírito Santo prepara para os sacramentos pela Palavra de Deus e pela fé, que acolhe a Palavra nos corações bem-dispostos. Então, os sacramentos fortificam e exprimem a fé.

O fruto da vida sacramental é, ao mesmo tempo, pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é, para todo o fiel, viver para Deus em Cristo Jesus; por outro, é para a Igreja crescimento na caridade e na sua missão de testemunho¹.

Todos os sacramentos são testemunhas da verdade real do evangelho, a graça comunicada e transmitida a cada homem pelo Espirito Santo.

 

Autor:Ujhonata Willian

 

Bibliografia Referencial:

1-(Catecismo da Igreja Católica, segunda parte, a celebração do mistério cristão, primeira parte, nº 1076, 1113, 1114, 1115, 1116, 1131, 1132, 1133, 1134).